Um vazio sem ar,
vácuo asfixiado
Oca
como se feita de lágrimas
lágrimas de alfinetes
Quero bater, matar
quem estiver pela frente
em frente ao espelho
Quero morrer e depois chorar
não quero mais,
não aguento mais
esse vazio de agulhas
Redemoinho, furacão
Não suporto seu peso
sobre a minha cabeça oca
Causa da minha gastura constante
ânsia de vomitar o que não comi
Um lirismo angustiante, de tocar e incomodar.
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