Mintiiiira. Foi mesmo? |
Agora, você deve estar pensando:
"que tipo de atrocidade essa delinqüente deve ter cometido para que uma pessoa tenha se sentido impelida a fazer justiça com as próprias mãos?"
Antes que você comece a imaginar as atrocidades, eu respondo: NADA!
Tudo começou quando minha mãe chegou pra mim e pra minha irmã e disse: "Ei, vamos assistir Nosso Lar?". Pra quem não sabe, este é um filme baseado em um livro de Chico Chavier, exibido nos cinemas em 2010. Eu não queria assistir esse filme, muito menos minha irmã, mas como minha mãe já havia dormido de tédio dentro do cinema inúmeras vezes por nossa causa e nunca tinha vez na hora de escolher nem sabor de pizza, a gente resolveu fazer o sacrifício.
Tudo correu na maior normalidade possível: escolhemos uma fila onde só havia uma inofensiva senhora sentada bem no meio, sentamos: eu ao lado da senhora, minha irmã no meio e mamãe na ponta. Estávamos felizes e serelepes tomando sorvete e esperando o filme começar, o filme começou e...
Com mais ou menos 30 minutos de filme, eu ouço uma voz indignada vindo do meu lado: "Era só o que me faltava!". É nessa hora que você pensa: "Foi comigo?". Olhei "de rabo de olho" para a senhora. Ela olhava para mim. É, foi comigo. Pensei: será que ela está querendo conversar sobre algo que não a agradou no filme? Ou... eu fiz algo que ela não gostou, mas... eu não tinha feito nada!
Achei melhor fingir que não ouvi e continuei assistindo o filme. Então, e até hoje eu me pego divagando a respeito do porquê, ela me deu uma bolsada! Eu juro, EU JURO que não fiz nada. A partir daí tudo foi muito rápido:
- Senhora! O que é isso??? O que eu lhe fiz???
- Nada. Respondeu daquele jeito que as namoradas respondem quando os namorados perguntam: "O que eu fiz?!"
- Mas então por que você me bateu??? Diga o que eu fiz???
- Nada!
- Senhora!
- Shhhhhhhhhhhhh!
- Foi ela! Ela me deu uma bolsada! Disse bem alto com o dedo em punho.
O segurança, como se procurasse palavras para falar diante do absurdo, ficou alguns segundos calado até que falou com a doida:
- Senhora, está tudo bem?
- Está sim.
- Aconteceu alguma coisa?
- Não.
Indignada, eu repeti: "Não, ela me agrediu! Agrediu sem motivo algum!". Todos se calaram, os espectadores nem respiravam, o segurança olhou pra mim como quem diz: "e aí?". Ora, e eu é que tinha que saber?! Minha mãe, que já havia entendido o babado, se levantou: "Vem, Amanda, vamos lá pra trás" e me puxou.
Brincadeira, só doeu. Que raiva de não ter acontecido nada com a criatura, que raiva de mim, devia ter feito o maior barraco! Mas o pior, é a dúvida... Por que diabos essa doida me bateu?
Ahahha,fico elogiada por saber que meu blog te inspirou,esse realmente é o tipo de história que parece só acontecer com a gente,na verdade,essa é uam história que parece só ter acontecido com VOCÊ,me tira deSsa =D
ResponderExcluirEla teve um surto de vozes interiores e pensou ter vindo de fora a conversa. Ou algo parecido. Pessoas surtam, veem coisas, ouvem coisas. E quem está por perto acaba pagando de alguma maneira.
ResponderExcluirPelo menos ficou a história.
Ah, esuqeci de dizer uma coisa: minha irmã disse que quando eu saí para procurar o segurança, a mulher olhou pra ela e disse: "é doida!".
ResponderExcluirÉ, realmente, a doida deve ser eu mesmo. De ter deixado ela se safar XD